

A burlona começou por apoiar a deficiente, de 47 anos, fazendo limpezas, pinturas e arranjos na horta na casa, mas, segundo a Acusação do Ministério Público (MP), tudo não passou de um estratagema para se apoderar do seu património.
Entre junho e novembro de 2022, depois de ter acesso aos dados do cartão multibanco, a arguida fez levantamentos, compras e transferências para contas bancárias controladas por si num valor superior a 33 mil euros, deixando a deficiente sem qualquer meio de sustento.
A suspeita chegou também a ir ao Cartório Notarial de Ferreira do Zêzere tratar da habilitação de herdeiros da queixosa, com o objetivo de ficar com a casa que lhe tinha calhado em herança, e até abriu uma conta bancária na Sertã, fingindo tratar-se de uma conta poupança da deficiente.
Segundo a Acusação, a lesada nasceu com uma perturbação intelectual, não sabe ler nem escrever e nunca teve qualquer autonomia para utilizar cartões multibanco, tendo sido uma vítima fácil da ganância da arguida.
A autora do crime está acusada de um crime de furto qualificado, um crime de abuso de cartão de pagamento e outro de detenção de arma proibida, uma vez que as autoridades encontraram uma espingarda e uma pistola numa busca realizada na sua residência.
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