No país da burocracia!

Por: António Freitas

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Há cerca de um mês, um ligeiro, em despiste em Ceras, na Estrada Nacional 110, derrubou um poste da E Redes de fornecimento de energia elétrica, que tinha uma luminária, destas agora de Leds. Rapidamente a empresa, através do sub-empreiteiro Santos & Cordeiro, fez a substituição do poste, e mudou um pouco o traçado da linha, para melhor, com a colocação de dois postes e os cabos de fio de alumínio por cabo, sem contudo colocar a luminária ou BIP que o poste já tinha antes do acidente. Feita a reclamação para a EREDES a mesma vem agora assim responder:  

“Caro Cliente,   

Analisámos com atenção o pedido de informação de dia 27-11-2023, acerca da Iluminação Pública (IP).   

Responsabilidade sobre focos de iluminação pública 

O apoio foi substituído após um acidente que destruiu o mesmo assim como a luminária. O apoio foi substituído pela E-REDES assim como as ligações respetivas para a luminária. Esta não foi colocada por ser da responsabilidade da Câmara Municipal de Tomar. 

  Dirigir-se à entidade responsável 

Assim sugerimos que se dirija à entidade acima referida e sugira a situação em apreço.   

Estamos disponíveis para mais esclarecimentos 

Aceda ao Balcão Digital, em e-redes.pt, e utilize os serviços criados a pensar em si. Envie as suas questões e/ou pedidos através da área “Contacte-nos”.   

Com os melhores cumprimentos”  

Ou seja, terá que ser a Câmara que nada sabe do acidente ou reparação e que não tem meios técnicos no terreno a mandar meter a luminária, certamente à mesma empresa, quando tudo resultou de um acidente e a coberto de um seguro da viatura que se despistou.  Ou seja, “metem o braço do candeeiro” mas não metem a lâmpada e “chutam” para a Câmara, que de verdade paga a iluminação pública, mas que neste caso, estamos perante um caso de burocracia pura e excesso de zelo que emperra um pais, por parte de uma empresa,  quem foi vendida a nossa rede eléctrica por governos, que nem acautelaram o que deveria ser sempre uma empresa pública ao serviço de quem paga os seus impostos. Só neste país!  

António Freitas 

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