Tomar: O percurso insólito de quem quer reclamar pelos ecopontos da sua rua
Na Rua Cavaleiros de Cristo em Tomar
Os moradores da Rua Cavaleiros de Cristo, em Tomar, estão indignados pela retirada dos ecopontos da sua rua, há várias semanas, sem qualquer explicação ou motivo aparente.
Numa rua onde vivem muitas famílias de pessoas mais idosas, viram-se privados de poderem continuar a realizar a separação dos lixos, de acordo com o que é recomendado, em prole do meio ambiente.
Há semanas, nesta rua, foram retirados os ecopontos que serviam para recolha de plástico, vidro e papelão.
Um dos moradores contactou a Câmara Municipal de Tomar, que o aconselhou a contactar a Tejo Ambiente. O mesmo morador decidiu contactar a Tejo Ambiente, que por sua vez informou que não tinha nada a ver com o assunto e aconselhou-o a contactar a Resitejo. O morador convicto do seu dever de contribuir para a reciclagem dos lixos, ligou para a Resitejo, que por sua vez, o informou que não era da sua responsabilidade a retirada dos ecopontos e que o mesmo deveria contactar a Junta de Freguesia da sua área geográfica.
O mesmo idoso refere que em todos os contactos que fez com as referidas entidades, foi sempre atendido por funcionários simpáticos, no entanto ninguém sabe onde param os ecopontos.
Por último, contactou a Junta da União de Freguesias de São João Baptista e Santa Maria dos Olivais, que o informou que era uma competência da Resitejo, literalmente foi-lhe dito, que é a Resitejo que põe e dispõe em matéria de ecopontos.
Final da história, há famílias que guardam o lixo (plásticos, vidro e papelão) em casa à espera dos ecopontos que foram e não voltaram até ao momento. De referir ainda que ao meio da rua existe um restaurante.
Por sua vez, os moradores só querem os ecopontos de volta.